28 maio 2012


Chegou ao fim, para nós, o Campeonato Distrital de Benjamins 2S. É altura de refletir sobre o caminho que percorremos e eu enquanto responsável por este plantel assumir as minhas responsabilidades.
Começo desde logo por afirmar que – falhei - o objetivo a que me propôs, isto porque era de minha vontade colocar esta formação nos primeiros cinco classificados e não tive nem arte nem engenho de cumprir essa meta. 
Desde já o meu pedido de desculpa a todos que defraudei.
Reconheço que senti grandes dificuldades em me readaptar a este escalão, porque era uma realidade diferente a que me tinha habituado, mesmo assim a colaboração dos meus companheiros Rui Meireles e Paulo Duque permitiu-me reaprender o que são “Escolinhas”.
Havia uma base de jogadores que me davam alento na forma como poderia esta rapaziada evoluir num campeonato que eu esperava competitivo.
O primeiro sinal de alerta “amarelo” foi o nosso jogo de apresentação aos sócios, pude ver o quão difícil, seria o nosso trabalho, isto porque tinha de saber conjugar a minha filosofia de jogo com “matéria-prima” disponível.
Foi necessário dar inicio a aprendizagem do que é o futsal, foi necessário juntar as peças todas e construir um grupo, foi necessário dar inicio a formação de um atleta/jogador de futsal, foi necessário em muitos casos ensinar coisas tão simples como independência.
Agora passados estes meses, acredito que eu, o Rui e o Paulo, conseguimos de alguma forma contribuir na evolução e crescimento de todos os nossos rapazes.

Vejamos a nossa evolução competitiva:
CD Benjamins 2S – 1ª Volta
Classificação
Jogos
Vitorias
Empates
Derrotas
G. M
G.S
+/-
Pontos
7
14
7
1
6
43
46
3
22

Neste período reparamos facilmente que sofríamos muitos golos, havia um desequilíbrio muito grande ao nível das competências adquiridas o que desequilibrava muito a nossa equipa e influenciava grandemente as nossas prestações.
CD Benjamins 2S – 2ª Volta
Classificação
Jogos
Vitorias
Empates
Derrotas
G. M
G.S
+/-
Pontos
6
14
8
3
3
50
28
22
27

  O fim da primeira volta e início da segunda volta coincide com a alteração de modelo tático, um acerto definitivo das posições e uma natural evolução qualitativa dos nossos jogadores. Há uma evolução significativa no que diz respeito aos processos defensivos e um ligeiro acréscimo no número de golos marcados.  

A nossa prestação em Casa e Fora:
CD Benjamins 2S - CASA
Jogos
Vitorias
Empates
Derrotas
G. M
G.S
+/-
Pontos
14
7
2
5
41
40
1
23

CD Benjamins 2S - FORA
Jogos
Vitorias
Empates
Derrotas
G. M
G.S
+/-
Pontos
14
8
2
4
52
34
18
26

 Jogos que marcaram:
Maior derrota
Casa
Fora
Restauradores Vs C. Acad. Pedras Rubras “B”
Modelos Vs Restauradores
0-9
5-2

Maior Vitoria
Casa
Fora
Restauradores Vs AD Modicus Sandim
União DCR Bela Vs Restauradores
7-0
1-10

O meu obrigado a todos!
Mais tarde publicarei a minha opinião sobre cada um dos meus atletas!

By José Teixeira

34ª Jornada - Restauradores Vs AD Modicus Sandim


Efetuamos o ultima jogo da época com a certeza que iremos ter saudades de tudo que vivemos. Do jogo ficará para a história a forma como mostramos ao nosso público a próxima geração.
Jogamos sem pressão, jogamos o jogo pelo prazer de jogar a bola…
Agora vamos descansar.

34ª Jornada - Restauradores Vs AD Modicus Sandim


21 maio 2012

O que se diz... CCR Ordem

(Texto retirado do Blog do CCD Ordem)


BRÁS OLEIROS  0 CCD ORDEM  3


Jogo no Pavilhão Restauradores Brás Oleiro (Maia), com o CCD Ordem a alinhar da seguinte forma:


CCD ORDEDM: Nelson, Francisco, Zé Nuno, (Cap.) Pedro e Valentim.


Jogaram ainda: Marco, Nunes, Adelino, Alexandre e Miguel.


À partida, considerávamos este jogo com uma dificuldade média alta, não só pelo sexto lugar que a equipa ocupa, mas também pelo facto da maioria dos seus atletas terem uma estatura acima da média para a idade.
Como habitualmente, iniciamos o jogo a tentar fazer pressão alta, porque era muito importante conseguir marcar cedo. Queríamos marcar cedo, mas também sabíamos que não poderíamos ir desenfreadamente para o ataque e desguarnecer a nossa retaguarda. Os nossos jogadores têm noção que os jogos se ganham atrás e que não podem descurar as tarefas defensivas, isto para não sermos surpreendidos pelo nosso adversário e depois termos de correr atrás do prejuízo.
Como não estávamos a conseguir marcar, fizemos alguns ajustes, trocamos os dois jogadores das alas, colocando dois jogadores que tecnicamente são mais evoluídos. Esta mudança deu frutos, pois inauguramos o marcador logo de seguida, para passados alguns minutos fazer o 2-0, resultado com que se chegou ao intervalo.
Para a segunda parte e com o resultado em 2-0 a nosso favor, começamos com a equipa a jogar compacta, arriscando menos na procura do golo, esperando pela reacção do adversário e atacando mais pela certa. Num desses ataques, conseguimos fazer o 3-0, golo que retirou qualquer hipótese aos meninos de Brás Oleiro de conseguirem tentar dar a volta ao marcador. A partir daqui, os nossos meninos só tiveram de controlar o jogo, ter posse de bola e retirar a iniciativa ao adversário.
Foi uma vitória difícil mas justa, porque apesar das dificuldades que nos criaram, fomos sempre superiores ao nosso adversário.
A equipa do Brás Oleiro, não foi uma equipa fácil, bem pelo contrário, foi uma equipa que lutou muito para contrariar a superioridade da nossa equipa, mas que acabou por ter que se render perante a nossa melhor qualidade colectiva.


Pela Ordem marcaram: Marco, 2 e Nunes, 1.



33ª Jornada - ADCR Caxinas "B" Vs Restauradores


Do jogo de ontem gostava muito, mas mesmo muito, que retirássemos uma grande lição:
“Só é derrotado quem acredita que esta derrotado”
Faltava muito pouco tempo para terminar o jogo. Estávamos a perder. Quando é pedido um minuto, as nossas palavras foram.:
«Estamos a perder pela diferença de um golo, perder por diferença de dois, ou de três é igual.
Vamos para cima deles! Vamos pressionar!Vamos marcar um golo!»

Felizmente, acabamos por conseguir o golo do empate, num lance em que o David (há que dar merito) conquistou um canto e marcou-o com muita inteligência o resto já se sabe - GOLO - mais um ou dois minutos tenho a certeza que vencíamos.

Mas este é o lado menos mau de um jogo, em que começamos por não nos atemorizar com a classificação do adversário e muito menos pelo seu nome e fama, mesmo assim fomos capazes de complicar o que aparentemente parecia ser simples. 
Entramos francamente melhor no jogo, procuramos surpreender o nosso adversário e conseguimos. 
Pena é, que só materializamos o nosso ascendente num só golo, muito por culpa de algumas boas intervenções do guarda-redes adversário e alguma aselhice nossa. 
Tivemos momentos de futsal muito positivos e que já fazia tempo que não os contemplávamos.
Na segunda parte (e em abono da verdade o Paulo Duque vaticinou o que iria acontecer) sofremos um golo logo a abrir, ao contrario do que foi pedido quebramos de imediato, consequência: quebra anímica coletiva, segundo golo sofrido.
De dominadores, passamos a dominados…
A nossa virtude é que o querer da maioria contagiou a restante equipa e com coração fomos a procura do direito de ser felizes.

Uma palavra muito especial aos nossos adeptos... Mesmo em casa alheia não para de nos incentivar o nosso muito obrigado.

Nota: Pelo que pode inteirar nenhuma das três equipas conhecia o “Polidesportivo das Moldivas” será que a AFP o conhece?
É que sinceramente duvido que reúna os requisitos para haver futsal federado, não que as instalações estivessem degradadas muito pelo contrario, mas o piso era um pesadelo para a garotada, todos tinham medo de cair e magoar-se, as dimensões do campo deixam-me muitas duvidas… Enfim!


14 maio 2012

32ª Jornada -stauradores Vs CCD Ordem

A beleza das coisas varia, indubitavelmente, dos olhos que as olham.

A prestação da nossa rapaziada, neste sábado, por uns será vista como medíocre, outros porém, poderão achar que foi corajosa e ainda haverá quem a considere interessante.

Eu, sinceramente, fiquem com a sensação de “deja vu” controlamos grande parte do jogo, tentamos anular as peças chave do nosso adversário, e contrariando tudo que “Nós” incutimos vemos a nossa rapaziada a oferecer de bandeja, sem que o adversário necessitasse, o jogo.
Mesmo assim tentamos, nem sempre da melhor maneira, contrariar o que parecia inevitável, tivemos na minha opinião alma.
Porém neste sábado, apesar da alma que tivemos, ficaram escancaradas todas as nossas debilidades…
Com abnegação nós (Equipa Técnica) procuramos esconder fragilidades, esconder carências, procuramos “fazer” acreditar, mas como em qualquer desafio há uma ténue linha entre o sucesso e o insucesso.

Parabéns ao nosso adversário.