25 março 2012


Da mesma forma que se festeja as vitórias, temos a obrigação de refletir nas derrotas.
O maior e mais difícil de domesticar é quanto a mim o fator emocional. E hoje mais do que nunca tive a oportunidade de constatar e principalmente compreender os sinais que cada jogar manifesta nos variadíssimos momentos do jogo.
É natural, porque assim deve de ser, que assumo as minhas opções durante o jogo e acredito que a estratégia que havíamos trabalhado para esta partida iria ter sucesso, prova disso foram os primeiros dez minutos da partida.
Mas a minha experiencia, que efetivamente não se compara a muitos dos meus amigos e companheiros, e perdoe-me a sinceridade disse-me que no momento em que sofremos o segundo golo tínhamos o destino do jogo traçado.
Parece ilógico e até pode ser alvo de vários pensamentos mais ou menos perversos. Sinceramente não me interessa.
A partir daquele momento comecei a rodar a equipa a dar minutos e por muito estranho que possa parecer optei por “castigar” alguns com mais tempo de banco não pelo que haviam feito mas com o objetivo de os proteger da carga emocional que se estava a viver.
Eu sei o que é sofrer dentro de campo…
Eu sei o que é sentir o mundo em cima de nós…
Eu sei o que é sentir quando as espectativas que criamos não se concretizam…
Honestamente tenho a certeza que acabamos por fazer um jogo muito aquém do esperado, mesmo assim foi excelente a nível pessoal saber que tenho na minha equipa, na nossa equipa, meninos (não esquecer que não passam de meninos) que dão o seu melhor.
Estamos a formar homens que efetivamente estão a aprender que para se vencer no desporto e principalmente na vida, temos de trabalhar muito, treinar muito e termos a predisposição para encarar os “Adamastores” que se escondem em cada uma das dificultes.
Uma mensagem para um amigo especial:
“Só perdemos uma batalha… a guerra com toda a certeza será nossa!”





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