Da mesma forma que se festeja as vitórias,
temos a obrigação de refletir nas derrotas.
O maior e mais difícil de domesticar
é quanto a mim o fator emocional. E hoje mais do que nunca tive a oportunidade
de constatar e principalmente compreender os sinais que cada jogar manifesta
nos variadíssimos momentos do jogo.
É natural, porque assim deve de
ser, que assumo as minhas opções durante o jogo e acredito que a estratégia que
havíamos trabalhado para esta partida iria ter sucesso, prova disso foram os
primeiros dez minutos da partida.
Mas a minha experiencia, que efetivamente
não se compara a muitos dos meus amigos e companheiros, e perdoe-me a
sinceridade disse-me que no momento em que sofremos o segundo golo tínhamos o
destino do jogo traçado.
Parece ilógico e até pode ser
alvo de vários pensamentos mais ou menos perversos. Sinceramente não me
interessa.
A partir daquele momento comecei
a rodar a equipa a dar minutos e por muito estranho que possa parecer optei por
“castigar” alguns com mais tempo de banco não pelo que haviam feito mas com o objetivo
de os proteger da carga emocional que se estava a viver.
Eu sei o que é sofrer dentro de
campo…
Eu sei o que é sentir o mundo em
cima de nós…
Eu sei o que é sentir quando as espectativas
que criamos não se concretizam…
Honestamente tenho a certeza que
acabamos por fazer um jogo muito aquém do esperado, mesmo assim foi excelente a
nível pessoal saber que tenho na minha equipa, na nossa equipa, meninos (não
esquecer que não passam de meninos) que dão o seu melhor.
Estamos a formar homens que efetivamente
estão a aprender que para se vencer no desporto e principalmente na vida, temos
de trabalhar muito, treinar muito e termos a predisposição para encarar os “Adamastores”
que se escondem em cada uma das dificultes.
Uma mensagem para um amigo
especial:
“Só perdemos uma
batalha… a guerra com toda a certeza será nossa!”
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