Até começaram bem os Restauradores, com Ari logo no primeiro minuto a aparecer isolado na cara do guarda-redes mas a rematar ao lado. A partir dai, até ao intervalo, pouco mais fez o Restauradores do que limitar-se a constatar a superioridade evidente do adversário. Superioridade essa que se viria a materializar em golo aos 4 minutos de jogo, num remate colocado, sem qualquer hipótese de defesa para o nosso guarda-redes.
Pedia-se calma à equipa e que subisse mais no terreno, mas era o Inter de Milheirós que criava perigo, como aconteceu aos 5 e 7 minutos, desta feita com o Fernando a fazer duas grandes defesas. O 2-0 surgiria com naturalidade, poucos minutos depois, por intermédio do número 10 do Inter, um miúdo com tanto de bom jogador como de maldade (ver nota).
Antes do intervalo aconteceria ainda o 3-0, numa altura em que os ânimos já estavam exaltados na bancada. O resultado era justo e castigava o enorme nervosismo com que os Restauradores entraram em campo.
A nossa equipa voltou para a segunda parte, com o André a ocupar agora a baliza e a ter que mostrar serviço logo no primeiro minuto, defendo por duas vezes seguidas os remates dos avançados do Milheirós. Respondia o Restauradores, com o Luís, na cobrança de um livre, a levar a bola a embater estrondosamente na barra. Surgiu então a altura do André brilhar entre os postes, numa serie de grandes defesas, a fazer lembrar o seu homónimo dos infantis. Temos, sem dúvida, os melhores guarda-redes do torneio!
Foi uma segunda parte onde a nossa equipa jogou de igual para igual com o Inter de Milheirós, curiosamente com alguns dos jogadores menos utilizados! Dispôs inclusivamente das melhores oportunidades, com três bolas que, teimosamente, preferiram embater no poste! Apesar disso, vitória justa e sem contestação do Inter de Milheirós, no entanto por números demasiados avultados, que não reflectem a réplica que os nossos miúdos deram dentro do campo… Provamos que temos uma grande equipa e nada está perdido!
Nota:
Tenho procurado colaborar no crescimento deste blogue. Será portanto aceitável, que o utilize também para justificar o comportamento que tive, este sábado, na bancada do nosso pavilhão…
Os resultados provam que O Inter de Milheirós é de facto a melhor equipa da nossa serie, mas é, também, aquela que provavelmente tem a média de idades mais elevada, bem evidenciada no porte físico dos seus atletas. Mais fortes fisicamente e com mais experiência (ou manha, se preferirem o termo) alguns dos seus jogadores jogaram “sujo” com os nossos miúdos, ora empurrando, ora pontapeando-os sempre que a bola estava longe! Sei que isso faz parte do futebol, mas não posso aceitar de ânimo leve que isso aconteça num jogo onde os praticantes não têm mais de dez anos!
Foi difícil, enquanto pai, pensar ou agir com discernimento quando vi o número dez adversário pontapear o Ruben, numa altura que a bola estava do outro lado do campo. A partir daí demonstrei a minha indignação… Berrei ao treinador adjunto do Inter para me encarar de frente! Fi-lo com toda a legitimidade, porque insistiu em olhar de perfil para mim, com ar ameaçador!
Apesar de tudo, eu sei que perdi a razão! E perdi porque berrando para dentro do campo daquela maneira, eu estava a incitar à violência, algo que repudio convictamente. Perdi, porque contrariei tudo o que havia escrito na semana anterior, sobre a ponderação dos protestos! E perdi, principalmente porque me esqueci que durante esses minutos que estive ali, aos berros, os nossos miúdos estavam lá em baixo a captar tudo o que se estava a passar. A revolta que lhes ia na alma, nos balneários, foi seguramente influenciada pelo meu comportamento! Mas será que isso explica tudo?
Pedia-se calma à equipa e que subisse mais no terreno, mas era o Inter de Milheirós que criava perigo, como aconteceu aos 5 e 7 minutos, desta feita com o Fernando a fazer duas grandes defesas. O 2-0 surgiria com naturalidade, poucos minutos depois, por intermédio do número 10 do Inter, um miúdo com tanto de bom jogador como de maldade (ver nota).
Antes do intervalo aconteceria ainda o 3-0, numa altura em que os ânimos já estavam exaltados na bancada. O resultado era justo e castigava o enorme nervosismo com que os Restauradores entraram em campo.
A nossa equipa voltou para a segunda parte, com o André a ocupar agora a baliza e a ter que mostrar serviço logo no primeiro minuto, defendo por duas vezes seguidas os remates dos avançados do Milheirós. Respondia o Restauradores, com o Luís, na cobrança de um livre, a levar a bola a embater estrondosamente na barra. Surgiu então a altura do André brilhar entre os postes, numa serie de grandes defesas, a fazer lembrar o seu homónimo dos infantis. Temos, sem dúvida, os melhores guarda-redes do torneio!
Foi uma segunda parte onde a nossa equipa jogou de igual para igual com o Inter de Milheirós, curiosamente com alguns dos jogadores menos utilizados! Dispôs inclusivamente das melhores oportunidades, com três bolas que, teimosamente, preferiram embater no poste! Apesar disso, vitória justa e sem contestação do Inter de Milheirós, no entanto por números demasiados avultados, que não reflectem a réplica que os nossos miúdos deram dentro do campo… Provamos que temos uma grande equipa e nada está perdido!
Nota:
Tenho procurado colaborar no crescimento deste blogue. Será portanto aceitável, que o utilize também para justificar o comportamento que tive, este sábado, na bancada do nosso pavilhão…
Os resultados provam que O Inter de Milheirós é de facto a melhor equipa da nossa serie, mas é, também, aquela que provavelmente tem a média de idades mais elevada, bem evidenciada no porte físico dos seus atletas. Mais fortes fisicamente e com mais experiência (ou manha, se preferirem o termo) alguns dos seus jogadores jogaram “sujo” com os nossos miúdos, ora empurrando, ora pontapeando-os sempre que a bola estava longe! Sei que isso faz parte do futebol, mas não posso aceitar de ânimo leve que isso aconteça num jogo onde os praticantes não têm mais de dez anos!
Foi difícil, enquanto pai, pensar ou agir com discernimento quando vi o número dez adversário pontapear o Ruben, numa altura que a bola estava do outro lado do campo. A partir daí demonstrei a minha indignação… Berrei ao treinador adjunto do Inter para me encarar de frente! Fi-lo com toda a legitimidade, porque insistiu em olhar de perfil para mim, com ar ameaçador!
Apesar de tudo, eu sei que perdi a razão! E perdi porque berrando para dentro do campo daquela maneira, eu estava a incitar à violência, algo que repudio convictamente. Perdi, porque contrariei tudo o que havia escrito na semana anterior, sobre a ponderação dos protestos! E perdi, principalmente porque me esqueci que durante esses minutos que estive ali, aos berros, os nossos miúdos estavam lá em baixo a captar tudo o que se estava a passar. A revolta que lhes ia na alma, nos balneários, foi seguramente influenciada pelo meu comportamento! Mas será que isso explica tudo?
by Rui Guimarães
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