11 março 2009

3ª Jornada - Maia C

Restauradores 4 Vs Maia C 2

Jogo equilibrado no pavilhão dos Restauradores, com a equipa da casa a ser mais feliz na concretização das oportunidades de jogo. Adiantou-se cedo no marcador, com o Ari a desmarcar Filipe, que não perdoou. Ari que voltaria a estar, pouco tempo depois, no lance do segundo golo, desta feita a concretizar. A bola ressaltou para os seus pés, depois do Guarda-redes do Maia cair num choque com um defensor, limitando-se a empurrar a bola para dentro da baliza.
No entanto o resultado fácil não espelhava o que se passava dentro do campo. O Maia equilibrava bem a partida, e só não tinha sucesso porque do outro lado estava um Fernando inspirado, a responder com excelentes intervenções aos remates dos Maiatos.
O jogo chegava assim ao intervalo, e era justo admitir que hoje estávamos a ser mais felizes que o nosso adversário, pois o Maia C não merecia este resultado ao intervalo. O mérito, no entanto, ia inteiramente para os nossos miúdos, que defensivamente fizeram uma primeira parte perfeita.
O inicio da segunda parte manteve o cariz da partida, com os Restauradores a serem eficazes na concretização das oportunidades criadas. O 3-0 chegou através de uma jogada individual do Luís, a finalizar com um remate forte e colocado e o 4-0 surgiria a 5 minutos do fim, na marcação de um canto, com Ari a emendar ao primeiro poste.
Com o resultado tão dilatado e a poucos minutos do fim, foi tempo de dar oportunidade aos jogadores menos utilizados. A mudança radical efectuada pelo mister Fábio, foi simpática, mas poderia ter custado bem caro aos Restauradores. É que o Maia, depois disso, chegou com facilidade ao 4-2 e não fosse o arbitro acabar o jogo um minuto mais cedo (!!!) e o resultado poderia ter sido outro.
Compreende-se a entrada dos jogadores menos utilizados, no entanto, a mesma deve ser sempre acautelada e sem esvaecer a estrutura base da equipa.
Nota:
Depois de termos feito o 3-0 e sem que nada o justificasse, um ou outro adepto do clube e alguns elementos do banco começaram a mostrar algum desagrado com a actuação dos árbitros. Questionei esses adultos (mais habituados do que eu nestas andanças) sobre o porquê daquele alarido todo, e os mesmos justificaram que neste tipo de torneios, organizado pela C.M. Maia, a equipa de arbitragem favorece sempre as equipas do Maia (entenda-se “do Maia”, não “da Maia”). Confesso que não me apercebi de nada, mas a ser verdade compreende-se a exaltação. No entanto, a mesma deve ser sempre ponderada, porque já me apercebi que os miúdos apanham mais depressa o que se passa nas bancadas do que as indicações que lhes são dadas pelos treinadores. Dai que não foi estranho ver os nossos miúdos, já no final do jogo, mais preocupados em repetir os protestos dos adultos do que em festejar a vitoria.
By Rui Guimarães

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